domingo, 18 de setembro de 2016

Introdução alimentar aos seis meses de idade

   Oii gente, vou continuar hoje escrevendo sobre nutrição infantil, mas dessa vez vou falar sobre a introdução alimentar aos seis meses de idade do bebê.

   Sabemos que a amamentação deve ser exclusiva até os seis meses de idade. Uma introdução alimentar antes dos quatro - seis meses de idade, pode levar a infecções gastrintestinais do bebê, aumento das chances de se desnvolver alergias alimentares, implica na menor absorção de nutrientes (zinco e ferro, por exemplo. Além disso, após o parto do bebê, as glândulas mamárias do seio da mãe começam a produzir leite. E a produção do leite só é continua se há o ato de sucção. A sucção do recém-nascido estimula a descida do leite. Portanto, se ocorrer a introdução alimentar precoce, a produção de leite irá diminuir, pois não haverá estimulo o suficiente para as glândulas produzirem leite em maior quantidade. O que acontece é que algumas mães decidem, ou não conseguem amamentar (por diversos motivos, como dor, falta de conhecimento, falta de tempo e outros motivos) e acabam dando fórmulas infantis (que muitas vezes podem vir com a maltodextrina e outros ingredientes que para nós acaba sendo muito desnecessário. {Sei disso porque minha irmã foi alimentada com fórmula infantil e a gente tem aqui em casa uma das caixaa até hoje, e como terceiro ingrediente está escrito matodextrina}). E como esses bebês que recebem as fórmulas, não mamam no peito, as glândulas mamárias da mãe param de produzir leite (pois não há estímulo. Se não há estímulo, o corpo entende que não há necessida de tal produção).
   A introdução de diferentes alimentos deve ser feita de uma forma lenta, a fim de evitar alergias alimentares, e se essas alergias acontecerem, que seja fácil identificar qual alimento que causou ela.  Especialistas recomendam introduzir um novo alimento contendo somente um ingrediente, como o abacate, por exemplo, e esperar 4-5 dias para poder introduzir o próximo alimento. O recomendado é que os pais deixem o bebê pegar o alimento, segurar, colocar na boca por conta própria, "fazer a meleca", pois assim, esse bebê terá menos chances de rejeitar esses alimentos quando crescer, ele terá uma relação "mais amigavel" com os alimentos. É muito importante esse "primeiro contato" da criança com o alimento. Muitos optam pelas papinhas, pela praticidade e falta de tempo para o início da introdução alimentar, porém deve-se sempre ler a tabela nutricional, e principalmente os ingredientes ali contidos !! O ideal mesmo seria a introdução alimentar com alimentos frescos, preparados em casa, pois assim é possível saber com quais ingredientes a papinha foi feita e como ela foi feita. Se a papinha for feita em casa, o ideal seria ter cuidado (se for fazer um purê com hortaliças) com o tempo de cozimento e a temperatura da água, pois quanto mais tempo o alimento cozinha em alta temperatura, mais nutrientes esse alimento perde para a água. Para as preparações caseiras, não deve-se de maneira alguma colocar açucar. Sal não deve ser colocado e nem temperos (para o bebê sentir melhor o sabor do alimento).

Referências:

 WHITNEY ELLIE, R. R. SHARON; Nutrição 2 - Aplicações; 10ª edição norte-americana; CENGAGE Learning; 2008

GO Vieira; LR Silva; TO Vieira; JAG Almeida; Hábitos alimentares de crianças menores de um ano amamentadas e não-amamentadas; J Pediatr, 2004 - Scielo Braisl


É isso gente, espero que tenham gostado :)
Beijos

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Nutrição materno infantil: amamentação

  Boa tardee gente !! Estou BEM sumida, né? Sorry...tá muito corrido por aqui...faculdade, família, vários conflitos, mega desânimo...mas hoje vim com uma ideia mais diferente...eu estou no segundo período do curso de Nutrição da PUCCampinas (primeiro ano), e essa semana estava tendo a Semana de Estudos da Nutrição. Hoje, quinta, foi o último dia, em que foi falado bastante sobre nutrição materno infantil, que é a área que eu sou apaixonada, literalmente. Já contei na minha rede social, a área da nutrição materno infantil é a minha área preferida, pois envolve a nutrição mesmo, AND a psicologia. Eu amo psicologia, e antes de entrar na PUC, tinha pensado em fazer psicologia. São as áreas que eu mais amo, JUNTAS ! Então, pra diversificar bastante o blog, alguma coisa mais inovadora, vou falar um pouquinho da psicologia na nutrição infantil, algumas "curiosidades" sobre esse assunto, pelo qual eu me interesso muito <3 Eu queria falar sobre muita coisa, mas a área da nutrição infantil é ampla e bem complexa, então um assunto por vez. E não vai ser muito detalhado. Vou falar hoje sobre amamentação.
 
  Enquanto o bebê está dentro da barriga da mãe, o cordão umbilical da mãe é quem o nutri, transportando oxigênio, água, carboidratos, aminoácidos, lipídeos e outras substâncias, como anticorpos e vitaminas (podendo transportar também substâncias que irão causar danos, como drogas e venenos), isso tudo via membrana placentária.
  Após o nascimento (parto), a lactação segue com a nutrição do bebê. O leite materno é o único alimento que fornece ao recém nascido, todos os nutrientes nescessários para o seu crescimento e desenvolvimento até os seis meses de idade. Após isso, o seu estômago já está apto (mais desenvolvido) para receber outros alimentos, como purês de leguminosas ou carne (falarei mais sobre isso em outro post ;) ), sem contar que como o bebê já está maior, sua necessidade por nutrientes aumenta (como a quantidade de ferro, que o leite materno não consegue mais suprir por si só) e o leite materno exclusivo não é suficiente para conseguir todos esses nutrientes após essa idade.
  A amamentação traz muitos benefícios aos bebês (além dos vários nutrientes contidos no leite materno), como o estímulo à sucção. O bebê que mama, precisa fazer um ato mais forte de sucção, o que estimula os músculos da mastigação, o que não ocorre com a mamadeira, em que o bico é "mais duro", fazendo com que o recém-nascido não tenha tanta dificuldade para a sucção. Com o leite materno, o bebê é protegido de várias infecções. A amamentação também aumenta, e muito, o vínculo afetivo entre mãe e filho, pois há presença de contato físico, o bebê sente o calor do corpo da mãe, se sentindo mais protegido. Para a mãe, a amamentação diminui os riscos de câncer de mama. Porém, muitas mães acabam desistindo de amamentar por falta de informação e falta de apoio. Sem contar que leêm muitos mitos à respeito na Internet. O aleitamento materno deve ser muito estimulado, pois só traz benefícios para ambos os lados, mãe e bebê. O aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de idade (claro que se a mãe não quiser amamentar, deve-se dar leite em pó [fórmulas infantis] especial para recém-nascidos, porém tendo cuidado ao ler os ingredientes que compõe a fórmula), após isso deve-se começar a introdução alimentar com alimentos bem cozidos, sem temperos e se possível, o melhor seria se fossem feitos em casa, e não comprados em supermercados), tirando-se o leite materno aos dois anos de idade.
 
Referências:

WHITNEY ELLIE, R. R. SHARON; Nutrição 2 - Aplicações; 10ª edição norte-americana; CENGAGE Learning; 2008

E é isso gente, espero um feedback de vocês ok? Escrever sobre nutrição no meu blog pessoal é uma ideia bem bacana que me apareceu hoje...espero que tenham gostado :) Beijoos